terça-feira, 7 de julho de 2020

EDMILSON LEMOS FERNANDES


EDY LEMOS
Nasceu na Maternidade  Almeida Castros, na cidade de Mossoró-RN, no dia 29 de janeiro de 1963, filho de Domicio Lemos Fernandes e Maria da Conceição

 

COMEÇO


Pisou num palco pela 1ª vez em 1973 a convite da Rádio Rural de Mossoró no CLUBE KANCELA, sendo convidado pelo então Diretor da RRM Monsenhor AMÉRICO SIMONETTE.
Participou com 18 calouros, interpretando a canção "JERONIMO O HEROI DO SERTÃO" (Tema de Telenovela na época)
O seu 1º lugar valheu-lhe o premio de um "ATLAS GEOGRAFICO DAS POTENCIALIDADES BRASILEIRAS" ( guarda até hoje)
APRESENTADORES NA ÉPOCA-Seu MANÉ, RENATO SEVERIANO e EVERY COSTA
    Seguidamente o Monsenhor AMÉRICO assina sua carteira como artista efetivo da emissora RURAL DE MOSSORÓ. com um ordenado de 70 cruzeiros para participar nas aberturas do festival de A MAIS BELA VOZ pelas cidades ao lado dos RADIALISTA seu Mané e Martins Coelho
  

(HOMENAGEM) TROFÉUS, GALARDÕES E PLACAS


MEDALHA SABIÁ 1973
ATLAS GEOGRAFICO DAS POTENCIALIDADES BRASILEIRAS 1973
 TRFÉU VOZ DE VELUDO 1974-Cemic (Centro de Estudo de Menores Integração das Comunidades)
FONTE – MINHA SIMPLES HISTORIA

DOMÍCIO LEMOS FERNANDES



Natural de Mossoró-RN, filho de Cícero Lemos e de Marcionila Maria de Lemos

MARIA DA CONCEIÇÃO



Natural de Mossoró-RN, filha der  Feliciano Bernardo de Oliveira e de Francisca Fernandes de Oliveira, mãe dos seguintes filhos:Edilson e Edimar  (gêmeos), Edmilson, Edson e Edvan

CONCEIÇÃO, NOME DE MÃE



EDY LEMOS
Conceição, nome de santa
Conceição é minha mãe
Um sentimento a define,
ela é um ser tão sublime
Porque é santa também
Os seu olhos são estrelas
Em meu corpo a cintilar
Duas tochas, duas velas,
durmo e acordo com ela
P’ra ela fiz um altar

Mãe, da tua terra distante
Eu sou cantor emigrante
Sempre lembro teu encanto
Mãe, tenho-te no coração
Tu és minha oração... mãe
Até choro quando canto

Conceição, é voz de amor
Que transmite gratidão
É mãe em letra maior,
sofre, também sente a dor
Sem dizer ao coração
Um dia o ventre rasgou
P’ra me dar vida ao nascer
Já tanto tempo passou
e o homem que hoje sou
A ela fico a dever

Mãe, da tua terra distante
Eu sou cantor emigrante
Sempre lembro teu encanto
Mãe,tenho-te no coração
Tu és minha oração, mãe
Até choro quando canto

Mãe, da tua terra distante
Eu sou cantor emigrante
Sempre lembro teu encanto
Mãe, tenho-te no coração
Tu és minha oração, mãe
Até choro quando canto

CONHEÇA UM POUCO SOBRE EDY LEMOS




POR HIGO LIMA

PARA A REVISTA DOMINGO

Ele é daqueles que parece não ter nascido para ser pequeno. Começou a adolescência saltando de calouro para principal atração do Festival A Mais Bela Voz, ainda em Mossoró. Daqui, ele passou por Recife, quando as portas para os grandes palcos se abriram. Fez TV e logo se transformou no mossoroense mais visto na mídia nacional. Mas isso ainda não era o suficiente na carreira de Edmilson Lemos, que despontou no outro lado do Atlântico como Edy Lemos. Com uma presença de palco performática e notas altas, ele levou seu nome a mais de 100 países e, com a música “Conceição, nome de Santa”, vendeu mais de 80 mil cópias só em Portugal. 

Fez amizades com grandes nomes da música nacional e mundial; se apresentou em grandes casas de shows, mas ele quer mais: “quero que as novas gerações da minha cidade me conheçam. Quero me apresentar em Mossoró”.

DOMINGO – DENTRO DO FESTIVAL A MAIS BELA VOZ, VOCÊ FOI DE CALOURO À PRINCIPAL ATRAÇÃO. COMO FOI ESSE INÍCIO DA SUA CARREIRA?

Edy Lemos – Ganhei o concurso A Mais Bela Voz em 1979, à época eu tinha apenas 12 anos de idade, incentivado pelo padre Américo Simonetti, que tinha muito carinho por mim. Interpretei a canção “Solidão de Amigos”, uma música linda de Jessé. A participação fez muito sucesso e, de candidato, passei a ser uma atração do Festival, indo fazer participação em todas as cidades onde tinham as eliminatórias.

O FESTIVAL FOI DECISIVO NA SUA ESCOLHA DE SER CANTOR?

A MINHA mãe sempre teve muito cuidado em nos educar com um bom Português e dicção. Na verdade, eu realizei um grande sonho dela que era o canto. Mas o festival foi muito importante sim. Devido meu talento e atenção do saudoso padre Américo, consegui uma bolsa de estudos no Colégio Diocesano, depois ingressei nos quadros da Marinha para exercer a função de datilógrafo. Cheguei ao posto de 1º cabo. Nunca quis seguir a carreira nas Forças Armadas, embora meus colegas sempre me incentivassem a seguir a carreira do canto dentro da Marinha.

...E POR QUE NÃO SEGUIU?

AH, não! Queria um canto livre, mais autonomia para a minha arte e isso eu não iria ter dentro da Marinha porque não iria poder fazer tudo o que eu quisesse.

ENTÃO, QUANDO RESOLVEU SAIR DA MARINHA E SEGUIR CARREIRA?

TIVE coragem e tomei a decisão de sair. Um dia, no Recife/PE, eu conheci Ângela Maria e Calby Peixoto, conversamos muito e ela me convidou para fazer backing vocal numa das casas de shows mais famosas da capital pernambucana, à época. Era um espaço para grandes nomes da música brasileira e, claro, eu aceitei.

ALI FOI ONDE VOCÊ DESPONTOU NA MÚSICA?

ACREDITO que sim. No Recife eu comecei a ter contato com grandes nomes da nossa música. De lá, em 1983, eu fui para o Rio de Janeiro e nessa época eu vivi uma grande agenda de apresentações e shows. Fiz programas de visibilidade nacional como Angélica, o Clube do Bolinha e o Show do Chacrinha. No Chacrinha eu comecei indo como calouro e acabei voltando várias vezes depois como convidado.

SUA CARREIRA TAMBÉM GANHOU DIMENSÃO NA EUROPA. COMO FOI ESSA MUDANÇA DE CONTINENTE?

QUANDO eu ainda tava no Rio de Janeiro, dois grandes empresários de Portugal, João e Zé Guerreiro, viram uma das minhas apresentações e me convidaram para eu fazer parte do roll de artistas que se apresentavam na maior casa de shows de Portugal, a Brazilian Club, localizada em Porto. Eu aceitei e topei o desafio que deu certo.

MAS A SUA CARREIRA NA EUROPA NÃO SE RESUME AO BRASILIAN CLUB, NÃO É?

NA VERDADE, a minha carreira não se resumiu apenas à Europa. As portas para o mundo começaram a se abrir em Portugal, mas eu já me apresentei em 187 países diferentes. Pouco tempo depois que eu cheguei em Portugal, lancei o meu primeiro LP depois de ter assinado contrato com uma grande gravadora de lá. O meu primeiro contrato foi de 17 anos, isso é muito tempo. Já o meu primeiro trabalho veio com 12 faixas [entre regravações e letras autorais].

OS PORTUGUESES TÊM MUITO CARINHO COM OS ARTISTAS BRASILEIROS, ISSO TE AJUDOU POR LÁ?

SEM dúvida. Olhe, Ivete Sangalo e Fafá de Belém são consideradas rainhas em Portugal. Roberto Carlos, então, nem se fala. Eu também tenho o meu espaço lá. Conquistei o público com uma proposta diferenciada: me aproximo do público, interajo, canto sem microfone, faço chorar. Isso não é muito comum e isso foi ganhando plateias de todas as idades, gêneros e gostos diferenciados.

VOCÊ AGORA RESOLVEU VOLTAR A MOSSORÓ. POR QUE ESSA DECISÃO DEPOIS DE TANTO TEMPO NO MUNDO?

SE EU não tomasse essa decisão agora, dificilmente eu voltaria depois. Tem uma motivação familiar, mas também uma necessidade artística de que as gerações que vieram depois de mim conheçam o meu trabalho. Sou um artista realizado porque me apresentei em lugares importantíssimos; convivi com grandes e consagrados nomes da música brasileira e mundial, mas sabe qual é o meu maior sonho? Me apresentar no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

SEU RETORNO A MOSSORÓ É UM NOVO RUMO, ENTÃO, PARA A SUA CARREIRA?

SEM dúvida. Talvez eu volte a lançar trabalhos no Brasil, mas quero que isso comece por Mossoró. Tenho muita vontade de conseguir um bom produtor(a) que me ajude nessa missão de construirmos algo belo para eu me apresentar aqui. Como fiz, em 2003, dentro da Catedral. O meu porto passará a ser Mossoró, embora eu vá precisar sempre viajar para me apresentar fora.

MESMO VOCÊ ESTANDO FORA, NUNCA SAIU DE MOSSORÓ?

O MOMENTO mais importante da minha vida foi em 2003 quando cantei no altar da Catedral de Santa Luzia. Era um sonho do padre Américo e eu fui o único artista a cantar lá dentro. Lembro que interpretei “Ai, Mouraria”, um lindo fado português, “Solidão de Amigos”, a música com a qual ganhei o Mais Bela Voz e ainda “Ave Maria”, aquela mesma versão que Fafá de Belém cantou para o Papa. Nesse ano, já fazia 10 anos que eu não vinha a Mossoró, mas sempre mantive fortes laços com amigos e parentes. Inclusive a minha prima, a atriz Tony Silva, por quem tenho um grande amor.

FONTE – MINHA SIMPLES HISTORIA

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